
É o que acontece com o título dado à esta crônica e que mostra como estava o Brasil no dia 11 de novembro de 1955, portanto 65 anos já passados. É possível acreditar-se que em apenas uma semana o Brasil tivesse três Presidentes empenhados em ocupar a única cadeira reservada ao Chefe do Executivo nacional ? Pois é, foi assim que aconteceu…
Getúlio Vargas (PTB) suicidou-se em 24/8/1954 pressionado que fora pelo Manifesto dos Generais exigindo a renúncia do Presidente para o restabelecimento da ordem no País.
O Vice de Getúlio João Café Filho, toma posse no Cargo e nomeia para Ministro da Guerra o General Henrique B.D. Teixeira Lott. Café Filho era solidário ao sistema político idealizado pelo Jornal Tribuna da Imprensa, contrários às candidaturas de Juscelino Kubitschek e João Goulart que contavam com o apoio de Luiz Carlos Prestes do PCB e, este apoio, gerou uma violenta reação dos militares. O PDC com apoio da UDN lançava o nome do General Juarez Távora nome muito bem aceito pelas Forças Armadas e para Vice o civil Milton Campos.
Acontece que JK e Jango são eleitos em 3/10/55. O descontentamento foi materializado por Carlos Lacerda que era o proprietário do Jornal Tribuna da Imprensa, lançando de imediato a impugnação dos eleitos uma vez que poderia ter contado com o apoio dos chamados Comunistas integrantes do PCB de Luiz Carlos Prestes.
O Ministro da Guerra dizia que a Constituição Federal deveria ser cumprida dando posse aos eleitos. Não obstante esse entendimento, o Alto Comando das Força Armadas insistiam no impedimento dos eleitos. No dia 1° de novembro instalou-se o radicalismo.
Discursos de altas patentes do Exército impugnavam o resultado das eleições dentre eles o Coronel Jurandir de Bizarria Mamede que foi um que de viva voz argumentou frases contrárias à posse dos eleitos.
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