Em estudos com a substância, hormônio reverteu fatores como a diminuição da densidade e da resistência óssea
A ocitocina, produzida pelo hipotálamo – também conhecida como “hormônio do amor”, pois liberada em presença de parceiros
–, pode ser também uma forte aliada no controle e na prevenção da osteoporose. Um estudo realizado em ratas no fim do
período fértil, na Universidade Estadual Paulista (Unesp), mostrou que o hormônio reverteu fatores que antecedem a condição,
como a diminuição da densidade e da resistência óssea e também de substâncias que favorecem a formação do osso.
“Nosso estudo tem como enfoque a prevenção da
osteoporose primária. Por isso, investigamos mecanismos fisiológicos que
ocorrem no período pré-menopausa. Nessa etapa da vida da mulher, medidas de prevenção podem evitar que os ossos se tornem frágeis e que ocorram fraturas, o que poderia reduzir a qualidade e a expectativa de vida”, diz à Agência Fapesp Rita Menegati Dornelles, coordenadora do Laboratório de Fisiologia Endócrina e Envelhecimento
do Departamento de Ciências Básicas da Unesp em Araçatuba.
O estudo, publicado na Scientific Reports, foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Dornelles ressalta que existem dois marcos hormonais importantes na vida da mulher: a puberdade e a perimenopausa
(transição para a menopausa, que pode durar vários anos). Esses eventos marcam, respectivamente, o início e o término do período de fertilidade.
“Estuda-se muito a pós-menopausa, quando a mulher deixa de menstruar. No entanto, as oscilações hormonais que ocorrem
antes, na perimenopausa, já são bastante fortes e estão relacionadas com a diminuição gradual da densidade óssea.
É preciso haver estudos visando a prevenção da osteoporose nessa fase, pois o período após a menopausa representa cerca de um terço da vida e deve ser vivido com qualidade”, salienta.
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