Pedido de prisão preventiva de Weintraub foi impetrado pelo líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP)
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ingressou, nesta segunda-feira, 15, com o pedido de prisão temporária ou preventiva do ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Além disso, o parlamentar também solicita o imediato afastamento de Weitraunb do cargo e a expedição de mandado de busca e apreensão de celulares e computadores, tanto os pessoais quanto os profissionais. Ministro durante ato na Esplanada | Foto: Reprodução/Facebook
Neste domingo, 14, o ministro da Educação se reuniu com aproximadamente 15 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. O auxiliar presidencial manifestou apoio às mobilizações em favor do governo federal.
O senador da Rede, entretanto, interpretou o ato do ministro da Educação às manifestações políticas do final de semana como algo não democrático.
“Vê-se que, indubitavelmente, a conduta do Sr. Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub é claramente incompatível com o regime democrático, com violações diretas à Lei de Segurança Nacional e à Lei de Crime de Responsabilidade.
Afinal, o que ele pretende nem mesmo é permitido ao poder constituinte de reforma, pois a Constituição estabelece como cláusula pétrea a separação dos Poderes e garante o direito das minorias”, aponta a petição de Randolfe Rodrigues.
Prisão preventiva de Weintraub x atos democráticos
Durante a conversa com os apoiadores do presidente da República, o titular da Educação aproveitou o momento, sobretudo, para se defender das acusações feitas contra ele no chamado inquérito das fake news.
A investigação foi instaurada pelo próprio STF. Aos apoiadores, o ministro sustentou não ter cometido uma “única ação fora da lei até o momento”.
“Se eu tivesse feito alguma coisa, um contrato errado, se eu tivesse qualquer coisa já teriam me pendurado de ponta-cabeça naquela árvore.
Não falta mídia querendo me pegar, fora pessoas com muito poder em Brasília”, acrescentou. A petição de Randolfe Rodrigues foi indexada no chamado inquérito das fake news.
Tecnicamente o senador pode ingressar com esse pedido, mas caberá ao relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes, deferir ou negar a solicitação de Randolfe Rodrigues.
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